Olá, está aí alguém?
Nada nem ninguém, somente o ranger de algo que teima em se manifestar.
Aconchego-me à vontade de falar, gemer, sei lá.
Vazio cortante, penumbra que veste quatro paredes.
Respiração que vai esmorecendo, medo muito medo.
Tal qual uma criança, brinco com as palavras.
Deixaram-me num canto, solidão que me acaricia.
Despojo-me de chorar, que adianta?
Tremura, canto, tento espantar a saudade.
Fechar de olhos, abrir do coração.
Deixo-me embalar, alguém canta, ou serei eu que ouço?
Posição de feto, adormece o cérebro. Morre a noite em meus braços, juntos partimos para um plano paradoxal ao que estamos.
Olá, estou aqui.
02 de Agosto de 2009
Nada nem ninguém, somente o ranger de algo que teima em se manifestar.
Aconchego-me à vontade de falar, gemer, sei lá.
Vazio cortante, penumbra que veste quatro paredes.
Respiração que vai esmorecendo, medo muito medo.
Tal qual uma criança, brinco com as palavras.
Deixaram-me num canto, solidão que me acaricia.
Despojo-me de chorar, que adianta?
Tremura, canto, tento espantar a saudade.
Fechar de olhos, abrir do coração.
Deixo-me embalar, alguém canta, ou serei eu que ouço?
Posição de feto, adormece o cérebro. Morre a noite em meus braços, juntos partimos para um plano paradoxal ao que estamos.
Olá, estou aqui.
02 de Agosto de 2009