quarta-feira, 15 de julho de 2009

Que importa os sonhos perdidos, vida esquecida, olhar preso no monte.
A voz estremecida algures entre a margem do rio, pensando no início nada sei.
O borrão desbotou lágrimas, esconderam-nas.
A dignidade outrora perdeu-se entre um abrir de pernas.
Sem conexão, este pensar não terá lugar entre os dizeres populares.
Sou o que foste, serei o que não quiseste.
Lavo os sonhos, despejo a vontade.
Soltem-se as vicissitudes da vida, efermidades de trazer numa alcova.
Que importa, nada e somente nada.
Quis eu ter a cura da loucura, encontrei-a.
Preferi ser em acto contínuo o louco, estar sóbrio de mim iria fazer com que matasse a vontade de amar.


14 de Julho 2009

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