Alma, oh alma minha. Diz-me que sentir é este: agoniante, por vezes cortante ao lacrimejar. Não sei o que queres de mim, bem que tento alimentar-te.
Ai, a minha alma entregou-se ao sublime luar.
Labaredas circundam o meu ser, vem leve brisa.
Apaga este ardor, salva o que resta deste pobre pecador.
Deambulo entre o purgatório e o abismo da sobriedade.
Que alma esta, sentada descruza as pernas, deixa que a tristeza a penetre, de forma violenta.
Vezes em que se sente prazer, outras um nada.
Traz-me debaixo do braço, outras deixa-me só no vazio. Penso e penso que alma me deram.
20 de Setembro
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