Quem és?
Tu que me olhas do outro lado da janela, teu rosto meio triste, olhos bem abertos.
Que queres de mim?
Deixai-me estar, não vês que carrego a dor.
Não sorris, não falas.
Olhas-me somente, olhar meio perdido no nada.
Silêncio que impera, vontade de te bater.
Vem daí, conta-me que te vai na alma.
Mantens-te nesse olhar, deixo-te estar. As tuas pupilas dilatam-se, que pensas?
Uma lágrima corre, segue livre em direcção ao abismo de morrer no chão.
Penumbra que nos ilumina, mexes os lábios; pergunto mais uma vez quem és?.
Ao que respondes: Eu sou tu!
21 Novembro de 2009
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