Planificaram-me, fizeram-me do barro.
Alma, alguém se enganou e a trocou. Trocistas me delinearam, imposição da inquetude.
Caio e torno a tombar, revestiram-me de aço.
Não quero outra alma é verdade, inadaptação, talvez rejeição.
Não saberia viver de outra forma.
Lágrimas secaram, que adianta esquartejar o infinito se me tornei num buraco negro.
Condição de ser, sinto-me feliz.
Mas o ser não basta, há que lutar e beijar a paz que se avista.
Fizeram-me do barro, quando na verdade sou de porcelana.
26 Janeiro 2010
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