Aparta-se de mim uma sombra, leve frio que percorre cada poro do corpo. Com um simples gesto tento afastar esse sentir, não vai, teima em percorrer-me, deixa-me atordoado, talvez exausto não o sei ao certo.
Perdi a noção do tempo e espaço, seja ele temporal ou físico. Se me falam, não o sei dizer, sei que mexem o maxilar e articulam gestos secos, quase que repetidos, outros partidos pela ignorância e falta de inteligência de quem os diz.
Sentido crítico, malvadez, podereis dizer. Que me importa, que o digam, estou para além do que possais imaginar.
A sombra envolve-se em mim, quase que poderíamos fazer amor eternamente. Ninguém notaria, estão todos absortos em fingir que estão a realizar uma tarefa importante, como são tolos, fúteis.
Ver além do que mostram é um dom, um passo e mágica em que do nada despimos as pessoas.
Não é nudez, pelo menos no sentido lato que quereis dar. Pecadores de mentes, também o sei ser, oh se sei ser admito.
Pequeno aparte, remetemo-nos para a nudez, nudez de espírito.
Nestes momentos em que me deixo ir nestes caminhos do pensamento, poderia deixar o meu corpo onde me encontro e divagar entre o mundo.
Desperto com o cair de uma caneta, alguém que fala mais alto. Todos querem a atenção, a popularidade, a medalha.
No final do dia, levam o vazio que as acompanha. O mesmo vazio que trouxeram quando aqui chegaram, sentem-se contentes, por vezes reis e rainhas de reinados inventados somente nas mentes deles.
A sombra vai se esfumando, espiral que se enrola no chão. Tenta sobreviver, o frio que a banha, a luz que a incomoda. Olho a meu redor, não estou só mas sinto que estou.
Faz-me bem pensar que sim, leve e solto entre palavras aglomeradas na minha boca que saltam para as mãos.
Despejar parte delas em papel faz com que me eleve a um nível do jogo que muitos não atingirão.
Desço à terra, aterro no meio de processos e papelada. Céu e inferno num só termo, visto a fatiota de trabalhador. Espreito a rua que se movimenta em sentidos opostos, azáfama constante.
Frenesim de pessoas atabalhoadas pelo stress que fingem ter, sorriso que se impõe em minha boca.
Fecha-se a página deste capítulo, maçudo ou não, dir-me-á quem lê.
Não me importarei se for aborrecido, redundante, piegas, soube bem…
Perdi a noção do tempo e espaço, seja ele temporal ou físico. Se me falam, não o sei dizer, sei que mexem o maxilar e articulam gestos secos, quase que repetidos, outros partidos pela ignorância e falta de inteligência de quem os diz.
Sentido crítico, malvadez, podereis dizer. Que me importa, que o digam, estou para além do que possais imaginar.
A sombra envolve-se em mim, quase que poderíamos fazer amor eternamente. Ninguém notaria, estão todos absortos em fingir que estão a realizar uma tarefa importante, como são tolos, fúteis.
Ver além do que mostram é um dom, um passo e mágica em que do nada despimos as pessoas.
Não é nudez, pelo menos no sentido lato que quereis dar. Pecadores de mentes, também o sei ser, oh se sei ser admito.
Pequeno aparte, remetemo-nos para a nudez, nudez de espírito.
Nestes momentos em que me deixo ir nestes caminhos do pensamento, poderia deixar o meu corpo onde me encontro e divagar entre o mundo.
Desperto com o cair de uma caneta, alguém que fala mais alto. Todos querem a atenção, a popularidade, a medalha.
No final do dia, levam o vazio que as acompanha. O mesmo vazio que trouxeram quando aqui chegaram, sentem-se contentes, por vezes reis e rainhas de reinados inventados somente nas mentes deles.
A sombra vai se esfumando, espiral que se enrola no chão. Tenta sobreviver, o frio que a banha, a luz que a incomoda. Olho a meu redor, não estou só mas sinto que estou.
Faz-me bem pensar que sim, leve e solto entre palavras aglomeradas na minha boca que saltam para as mãos.
Despejar parte delas em papel faz com que me eleve a um nível do jogo que muitos não atingirão.
Desço à terra, aterro no meio de processos e papelada. Céu e inferno num só termo, visto a fatiota de trabalhador. Espreito a rua que se movimenta em sentidos opostos, azáfama constante.
Frenesim de pessoas atabalhoadas pelo stress que fingem ter, sorriso que se impõe em minha boca.
Fecha-se a página deste capítulo, maçudo ou não, dir-me-á quem lê.
Não me importarei se for aborrecido, redundante, piegas, soube bem…
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