O tanque que transborda marca o compasso. Plin, plin ouve-se o gotejar roçar no chão.
O corpo que se simula entre o espreguiçar de um entardecer.
Poisa o pássaro, beberica o que não evaporou.
Volta e meia, desvenda-se o corpo. Timidez arrastada, suor que brinca na cauda do desejo.
Endurece o céu, negrura nocturna.
Mão que descobre a pele sedenta.
Solta-se a vontade, amarra-se a libertinagem.
Sacia o pudor num copo de luar.
A mão brinca um jogo de explosão onde não há nem poderá existir a metade do querer.
Desce o véu em cascata, a nu está a origem do vibrar.
Tu que lês pensarás agora o que entenderes.
Todavia o cenário final escoou entre a vertigem de um gemer e do climáx final...
25 Maio 2009
Sem comentários:
Enviar um comentário