Desfolhar-te num gesto de carência fez rasgar o céu.
Levemente retirei o pudor que coloquei na cama que seria nossa.
Tremura se apoderou das minhas mãos, dançaste em meus dedos.
Ceguei com a sede de te ter.
A lua jorrou lânguidas baforadas de ar, explosão se deu.
Despi o fato de beato, revelei o meu lado selvagem.
Em teus prados entrei e o feno colhi.
A nudez que levei não me incomodou.
Penetrei na cascata que brotou da tua boca.
Loucura, nem sabia por onde te pegar.
Fez-se noite, o orvalho nos envolveu.
O orgasmo, êxtase atingi aquando colhi um lírio de teu corpo.
Repouso agora neste eterno soneto.
Vem devagar e termina a frase com uma longa redundância...
20 Abril de 2009
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