Teus olhos cor de chuva, puxam-me para a imensidão que os cerca.
Lânguida é a forma que tornam, abraçam e observem as minhas palavras.
Entretenho-me a desvendar enigmas encriptados, distraio-me em teus lábios, sorrir adocicado. Sou manteiga em teu corpo, fogo que explode com teu silêncio.
Intemporal torna-se o espaço, sacio-me em tuas mãos, defines o meu corpo, moldas a minha loucura.
É nesses olhos de chuva que me banho e me deleito com o que dizem ser amor...
16 Setembro 2010
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