Liberta-se a libertinagem, apaga-se a luz em mim.
Não quero estar aqui, acolá.
Rasgar a pele, soltar o outro eu.
Vem um dedo sob os lábios - psiu, não te leve o vento.
Que importa o hoje, saudades e vontades.
Apetece-me agarrar em ti, subir ao palco, encenar um sketch. Beijar, amordaçar.
Virar a putana imunda, vulgar não me importa.
A noite perfumou-me com o desejo de expulsar, mostrar o que reprimo.
Há coisas que me espicaçam, fazem vir à tona o que me der na real gana.
Felicita-te por não estares aqui, hoje e talvez só hoje seria a doidivana que teu corpo roubaria. A rua nu desceria, mas seria feliz na condição do que sou.
7 de Junho 2009
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