quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quis amar o que sou.
Quis então a vontade, que o amar se tornasse na verdade do meu saber.
Tanta acção do sujeito, quando o predicado tomou um tempo verbal que não o seu.
Ainda que quisesse, nada poderia ter ou ser.
A inexistência do conhecer guilhotina será.
Quando e onde levarei o escárnio que sou a todos?
Dramatologia exalo aquando o que quis o meu não querer se mostrar.
Amar, amo tudo e todos.
Verdade ou mentira, perguntem à vontade se nem guionista sou.
Ai, como quero eu amar quem sou.
Parto o coração em dois, não serei o predicado.
Apenas o pecado, do que quer se amar e a vontade não lhe deixa.
25 de Agosto de 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Já que amas tudo e todos, então não te esqueças de ti! ;)