quinta-feira, 27 de novembro de 2008

You told me that you love me,
And I love you more than the words that I wrote over your body.
You told that you love me, but you killed me crossing that door.
I cry, and cry; now I don't love you...
I can remember the night when our bodies explode of pleasure.
Remember baby, I told that your skin is like roses.
When I think of all this things... My heart cries, because you told me I love you.
Oh babe! Why did you leave, turn back...
Don't you see, I’m dying...
If you told me one more time that you love me...
I turn over the world, and say to anyone, that I’m the happiest person of the world...
But, you don't say that again, do you know why?
Only because, I don't want you more.
Now i say goodbye...
Texto escrito há mais de um ano.
12 Março 2007

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Perdi-te na imensidão do amar.
Quis encontrar-te entre palavras adocicadas, beijos ardentes, loucura condensada.
Tinta derramei sob a angústia que senti.
Voltas e reviravoltas envergam a saudade.
Não encontrei, nada mais procurei.
Distendo a flexibilidade corporal na noite que me cerca.
Um estado de embriaguez, cega-me a alma.
Não te escrevo entre linhas mas entre os espaços que a minha língua desperta por faltar um beijo teu.
Gracejar do Outono, despe o sentir dos amantes.
Olho em volta, pessoas ou bonecos divergem o olhar no horizonte.
Não notam que não estás.
Deverei dizer-lhes?
Não iriam entender...
No desejo do amar o entendimento finge ter a lacuna de nada perder.
Vagueio, além o mar a meu lado. São as lágrimas de sal que deitei.
Onde andas?
21 Novembro 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reflexão da sobriedade, em nada clara.
O coração sobrepõe o pensar com o amar.
Exausto se desfia em finos monólogos. Não queiras ponderar.
Poderás vir chorar em meu peito, sabes que estarei no senso comum da razão.
Serei a mão que te levantará do chão.
Não tenhas medo das gretas que o pensamento faz.
Com amor as preencherás.
Achega-te, embalar-te-ei em mortalhas de versos.
Juro-te eternidade, para além de quimeras futuras.
Não esperaremos por D. Sebastião coberto pela neblina, esse já a insensatez afastou.
Traz vestido apenas o desejo de me amares.
Reflexão do meu amor trará a verossimilhidade do prazer canal.
Estarei na redondilha do soneto aquando a lucidez se entornar sob mim.
12 Novembro 2008
Estranha vontade de fechar o olhar, adormecer...
A sala roda em torno do copo de vinho que não bebi.
Façam as suas apostas, digo eu.
Ninguém está aqui, dispo-me e ponho-me a pensar que a leveza da brisa me acalma a leida ansiedade.
Mão que me embala, cospe melodias de outrora.
De cigarro na mão, enxoto o embalar.
Estendo-me na languidez do desejo. Tapo o sexo, cruzo o olhar e exalo uma baforada de fumo.
A minha vida seria um cabaret ordinário em hotel de luxo.
Lá vagueiam as doidices que me saem no ar que me circunda.
Destapo-me, sou livre.
Que me importa que venha um olhar indiscreto pela janela.
Danço num compasso ritmado, alegre.
Desloco-me até à janela, rua deserta. Tresanda a cusquice, passeia uma coruja na corda da vizinha.
Recebo o beijar nocturno de braços abertos.
Atrás de mim ainda jogam a roleta russa.
O copo que deixei chama por mim.
Bebo de um só trago.
Veludo que me toca, calor que cresce.
Num momento instantâneo lá vejo chegar um orgasmo.
Solto um suspiro que invade o exterior.
Mandam-me calar.
Gargalhada duo, janela que se fecha.
Sonho que se iniciou...
10 Novembro 2008