quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Dissolver nocturno, limpa a geada do pára-brisas.
Entenda-se que estou só, além palavras que tentam penetrar nesta escrita.
Esgueira-se então a vontade do que tudo quer saber.
Estendo a mão, beija-me não como se fosse o Rei mas aquele que tece o ardor dos amantes.
Há muito que o silêncio se foi, deixou a sua presença.
Vagueiam, estrelas na estrada.
Imóvel, toco os sonhos que se soltam.
Serei Rei de quimeras vindouras.
Abre-se, ou melhor dizendo acorda a realidade.
A essência nocturna ainda se move em volta do carro.
Não sei que escrevo, vagos pensares.
Paro, é o melhor.
Lamechices, convertem-se em pontos que quero afundar...
14 Dezembro 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

adorei, adorei, estas a ficar cada vez melhor, vai em frente!!!!!!!!!!!!
liliana