quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reflexão da sobriedade, em nada clara.
O coração sobrepõe o pensar com o amar.
Exausto se desfia em finos monólogos. Não queiras ponderar.
Poderás vir chorar em meu peito, sabes que estarei no senso comum da razão.
Serei a mão que te levantará do chão.
Não tenhas medo das gretas que o pensamento faz.
Com amor as preencherás.
Achega-te, embalar-te-ei em mortalhas de versos.
Juro-te eternidade, para além de quimeras futuras.
Não esperaremos por D. Sebastião coberto pela neblina, esse já a insensatez afastou.
Traz vestido apenas o desejo de me amares.
Reflexão do meu amor trará a verossimilhidade do prazer canal.
Estarei na redondilha do soneto aquando a lucidez se entornar sob mim.
12 Novembro 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

simplesmente sublime como sempre...
esta semana nao deu, ma para a semana dará com certeza, vou estar mais desafogada. beijuuuuuuuuuu
e continua!
li