quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ausência de mim, pensamento que aperta o esgueirar de mais um amanhecer.
Longos são os braços que me tocam, inquetitude demorada. Talvez pausada, carente de um espreguiçar.
Apartai-vos vós que pecais, não querendo injúrias, maus agoiros esqueço o que já esqueci.
Quem me dera, ser a chuva que lambe o céu e rasga o céu.
Dor que se sente, paz que invade.
Horas mortas batem no relógio, acto contínuo de ver a vida desfilar.
Anoréctica, parca quando deveria ser farta de prazeres.
Castigo à carne, não pensa mas teima em filosofar em bocas tão desertas de calor.
Onde estou? Não sei que fazer, mudaram o cenário, o elenco.
Nada se fará, deixai que anoiteça e aí gemer-se-á de loucura pela máscara que caiu e o corpo que se abriu.
31 Dezembro de 2009

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