Tenho fome de infinito, sede de estrelas, de penetrar o buraco negro.
Chora a rameira, lágrimas que são orvalho em minhas mãos. Vento que abana o meu corpo, teimosia da mão que não larga o luar.
Difícil vencer o derrotista, tango que se desenrola sob os pés.
Que fado carrego nos lábios gretados e marmorizados por um toque. Espiral de emoções, carrossel do desejo.
Alguém que me liberte, arranque os grilhões que me ferem a alma.
Ardósia que colocaram no céu, lá escrevo a dor, não são estrelas, talvez enigmas.
Aterro em pernas do amor, eleva-me a loucura, deixo-me estar...
05 Novembro 2010
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