sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Marisa Monte//Bem que se quis

Tenho fome de infinito, sede de estrelas, de penetrar o buraco negro.

Chora a rameira, lágrimas que são orvalho em minhas mãos. Vento que abana o meu corpo, teimosia da mão que não larga o luar.

Difícil vencer o derrotista, tango que se desenrola sob os pés.

Que fado carrego nos lábios gretados e marmorizados por um toque. Espiral de emoções, carrossel do desejo.

Alguém que me liberte, arranque os grilhões que me ferem a alma.

Ardósia que colocaram no céu, lá escrevo a dor, não são estrelas, talvez enigmas.

Aterro em pernas do amor, eleva-me a loucura, deixo-me estar...

05 Novembro 2010

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