quarta-feira, 8 de abril de 2009

A estrada lambe as pesadas notas que saem do jazz que ouço.
O final do dia faz amor com o entardecer, irão jorrar uma lua tímida, vazia mas com leves raios de sangue.
Acerto o compasso das palavras, quero-as sem nexo e conteúdo.
Vou em paz, trago o bater do teu coração.
O beijo que te roubei, deito-o ao mar.
Que me acompanhe cada vez que o vir. Esperarei depois que a noite descaia, no mar entrarei.
Irei fazer amor, sonetos e prosas os pescadores apanharão.
Deixo então o meu corpo envolver-se em tua boca.
O jazz avança, a minha mente divaga entre a voz da Diana Krall quando diz para o amor chorar um rio.
Quero apenas que faças de mim o jazz que te adocica a boca.
Rola o rolar na estrada que fiz em ti derrapar...
08 Abril 2009

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