sábado, 25 de outubro de 2008

Chegas, marcas o espaço num compasso lento.
Frágeis fragmentos rolam no ardor que deixaste.
Desces em meu corpo, tomas água da fonte que brota da minha boca.
Poderia morrer agora, eterno seria em teus lábios.
Danças no cume de mim, lava que me inunda.
Descobres um arquipélago na península do meu ser.
Estou exaurido, amanho um cigarro em jeito de final.
Dizes que não.
Passeia em mim, larga o fogo, a chama que sustento.
Marcaste a tua posição, eu alinhavo um até já na porta da saudade...
24 Outubro 2008

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