quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Não te sei amar de outra forma, se não daquela que não conheces.
Faz parte do meu ser, conduta, estado do ser que impele o porquê do querer.
Amar-te-ei de todas as formas e feitio, mesmo que no intervalo do limite digas que não.
Que adianta amar-te de forma tão convencional, se é em teu corpo que tatuo a heliografia que fará derramar pedras do olhar de quem lê.
Oh, que te venhas e vás, deixarás sempre um caudal de alucinação em minha boca.
Não te sei amar através da fórmula que escreveram.
Que importa, se num almofariz piso a paixão e te barro com o ardor...
Não te sei amar daquela e de outra forma é verdade.
Mas saberei sempre amar a antítese aquando me deito nesse olhar intenso e sorrir de gueixa.
23 Outubro 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

O amor não tem que ser convencional, mas se o for que importa se é amor?

Gostei muito!