domingo, 7 de setembro de 2008

Bebo da vida. Porque não?
Se não o tenho em meu peito.
Oh!
Quanta saudade...
Que te importa que eu chore?
Vê, as mãos que te escrevem, tremem. Estão tolas, paranóicas.
O rosário à muito que desfiei.
Tomo mais um trago. Amargura se aloja na garganta.
Porque nasci Português?
Saudade não sentiria, a dor de te saber meu, quando a meu lado estás.
De que serve?
Renego a vida que se dá a beber.
Beberia o teu corpo...
Quanta melancolia, paro de tremer.
Diz-me que te beberei de um só trago.
Quando chegará esse dia?
Até que ele chegue, irei me embriagar na dor do ter e não ter.
03 de Setembro de 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Nascer português é também saber escreve-lo!
Abraço