quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ainda que soubesse, não teria o que afirmar.
Nada li, nada beijei, nada falei, nada...
Somente o nada.
Não tem o pensamento vontade de ocupar a languidade que o faz sonhar.
Tragam as plumas e as lantejoulas e façam-me vibrar.
Vê como estou sentado no desejo de o teu corpo abraçar.
Ainda que quisesse mentir, mentira em desejo se mostraria.
Não olhem para mim, não sou nada.
Somente nada.
Esqueçam as plumas, as lantejoulas.
O saber do amar quem amo me fará saciar o vapor, sim calor que destila na boca do que me manda calar.
Ainda que eu quisesse, não saberia como não te amar...
30 de Agosto de 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Faltam as purpurinas :)