sábado, 3 de maio de 2008

Quis eu perder-me em teu corpo, vontade que cresceu.
Quiseste levar-me a ver o mar, sentir o cheiro a maresia, beber o sal enquanto me acariciavas.
Quis eu beijar-te em pleno centro das atenções, mas a boca fugiu para outro lado.
Os olhos bem que viram, os olhares incriminatórios fulminarem o meu corpo.
Parei, ajeitei-me em teu colo.
Abraça-me, tenho saudades das noites em que me embalavas e sussurravas ao meu ouvido.
Arrepio que cresceu, vontade de te amar da forma mais doce.
Quis, eu quis e quero muito mais.
Aqui me encontro, acompanhado de uns acordes que me fazem lembrar dos raros momentos em que nos podemos encontrar.
A vida é injusta, cruel, madrasta. As pessoas ainda mais, ditam o veredicto aos outros quando o delas têm medo de pronunciar.
Anda, encosta-te mais. Beija-me devagar, de forma a sentir todos os músculos do corpo a entrarem em transe.
Tira-me deste marasmo.
Quis eu que aqui tivesses, dança comigo.
Vamos para a casa que será nossa um dia.
Quis amar-te quando já te amava.
3 Maio 19:50

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