domingo, 6 de abril de 2008

Cozinho a saudade com grãos de amor, paixão, desejo ...
O meu corpo mexe tudo até ficar espesso ...
Aí reduzo o calor que de mim sai, não quero queimar a saudade que me faz voar ...
Entre tachos e panelas preparo a sobremesa, coração tristonho ...
Tudo isto não funciona, tudo sai mal ...
Falta o ingrediente principal, o teu corpo flamejando desejo ...
Deixa-me acender o fósforo que nos fará rebentar ...
Rebentar com o borbulhar que a saudade após arrefecida faz no tacho ...
Vem à cozinha comigo ter onde ser o prato principal e o cliente esfomeado ...
Anda, já acendi a minha vela, quero que sejas o meu castiçal ...
15 Novembro 2007

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