segunda-feira, 28 de abril de 2008

Escurece a página que escrevo, saíste de cima de mim.
As palavras pingam o suor que expulsámos ao atingir o estado Zen.
Tento escrever, a folha foge dos húmidos dedos.
Atiro a página contra a quente brisa que me aperta em seu peito.
Escrevo, não escrevo?
Já não tenho como fazê-lo, no meu corpo seria uma tribal de metáforas beijando o bastão que me bate ao pensar em ti.
Olho em redor, ninguém mais escreve.
Eu e apenas eu ...
Põe-te de novo em cima de mim, quero escrever a quadra perfeita em teu ...
Vou recolher o instrumento. Não mais consigo, falta-me a dor para criar.
Deito-me sob o pensar, vou meditar que em mim de novo estás.
23 Abril

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