domingo, 6 de abril de 2008

Vi Lisboa por uma janela indiscreta ...
Olhei que te amava como há muito que não o fazia ... Flores brilhantes foram-se apagando por entre ruas e vielas ...
Não fosse a cuscuvilheira de serviço alertar o pudor ...
A calçada que via da janela, se elevou e uma marcha dançou ...
As socas a chocalhar no chão, o gemer da noite ocultou ...
Olhei mais uma e mais outra vez, e notei que trocávamos juras de amor ... Até o bêbedo que zigueava por entre mais um copo de vinho chorou e a Lisboa se declarou ...
A janela fechei ...
Em meu coração entrei e lá te encontrei ...
28 Outubro 2007

Sem comentários: