sábado, 5 de abril de 2008

A noite há muito que se estendeu a meus pés ...
Com ela veio o teu cheiro que teima em me beijar ... A saudade disfarçada de desejo sentou-se a meu lado ...
Puxo a cortina da mentira e aí choro ... Um rio desce em mim por não te ter aqui ... As minhas mãos têm fome do teu corpo ...
Querem nele escrever o soneto que Camões fez para a sua musa ... Mas uma linha nos separa, linha essa que poderei afirmar ser como arame farpado que nos fura a alma e o coração ...
Vou pedir a Morfeu que me leve até um sonho teu para em ti eternamente habitar ...

16 Agosto 2007

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